O Turismo Sustentável é um dos segmentos desse setor que tem apresentado os mais altos índices de crescimento; uma tendência que implica numa demanda crescente de turistas em busca dos principais roteiros mundiais. Sendo assim, milhares de destinos turísticos buscam cada vez mais o reconhecimento de ser um ecoestabelecimento, mas nem todos estão conseguindo se manter como tal.
Um estudo do governo indiano revelou que os níveis de contaminação do ar e da água na região de Agra, cidade onde se localiza o Taj Mahal, há alguns anos vem ameaçando a preservação deste grandioso patrimônio da humanidade.
Em outras palavras, isto quer dizer que a emissão de poluentes das fábricas se mistura à umidade do ar e geram ácido sulfúrico que corrói as estruturas de madeira e o mármore branco, que corre o sério risco de amarelar de forma irreversível.
Segundo o governo, o nível de poluição detectado tem sido cada vez mais elevado em virtude do tráfego intenso, da população e da indústria local.
Ainda de acordo com as autoridades indianas, as medidas para conter a poluição, como restringir o acesso de veículos à região do Taj Mahal, não estão conseguindo evitar esses danos que podem ser irreversíveis.
Sem dúvida alguma o governo da Índia tem que adotar medidas mais drásticas no sentido de proteger o Taj Mahal, considerado uma das construções mais perfeitas da Terra.
Essa pérola da arquitetura foi descrita pelo poeta Rabindranath Tagore como "uma lágrima no rosto da eternidade" e, por isso mesmo, é impossível ser traduzida apenas em palavras.
A simetria perfeita do Taj (uma cúpula central rodeada por outras quatro menores, com minaretes em cada ponta refletidos em um grande lago) é extremamente bela, tanto no raiar do dia quanto ao entardecer, quando a construção de mármore reluzente parece flutuar.
E o mais interessante é que esta beleza vai-se modificando ao longo do dia.
Às vezes, o Taj Mahal estar envolto numa neblina, noutras reluz uma tonalidade rosada, em um cinza perolado ou ainda num amarelo suave, atingindo até uma brilhante claridade sob o sol de Agra.
Na verdade, essa iluminação que muda no decorrer do dia é um motivo decorativo, projetado para produzir uma diversidade de possibilidades visuais para o observador. Segundo os princípios da arquitetura mongol a luz simboliza a presença de Alá.
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