sábado, 25 de agosto de 2012

JARDIM COM ARTE

Além de função ecológica, o paisagismo tem sua função artística e social.
Obra da Série Pássaros - Ricardo Carvão Levy
Arte e paisagismo formam uma combinação perfeita quando o objetivo é criar jardins singulares e modernos. E os apreciadores do bom design agradecem a oportunidade de conferir peças majestosas e belas enquanto respiram o ar puro desse reduto verde
As obras de arte, quando dispostas de maneira adequada, valorizam ainda mais o projeto paisagístico.
Foi-se o tempo em que anões, sapos e outras criaturas dos contos de fadas davam vida e graça aos jardins. Os grandes paisagistas estão apostando, cada vez mais, em idéias ousadas para compor esse espaço. A inspiração na hora de projetar o design da paisagem parece vir da arte, especificamente daquela considerada a quarta das artes plásticas: a escultura.
Série Sementes - Ricardo Carvão Levy
A paisagista Lúcia Borges conta como começou a ação de empregar esculturas nos jardins: “Na Grécia antiga já acontecia esse movimento. Estátuas de deuses emprestaram a vários espaços seu charme e beleza. Os jardins mais clássicos também exploram da imponência das esculturas”. Mas, somente após o modernismo as esculturas com formas geométricas e abstratas surgiram, e com força total. “A partir daí, o uso de grandes esculturas em praças, parques e jardins começa a ser adotado”, lembra Lúcia.
Segundo o artista plástico César Lins, as esculturas não emprestam apenas a beleza aos jardins. “Quando inseridas de maneira adequadas, reforçam os valores e propostas criados pelo paisagista para aquele espaço. Além disso, ao inserir um ícone distinto e de personalidade própria, o ambiente também se torna único e autêntico”, explica.
O profissional destaca que o diálogo e a interação entre a peça e o paisagismo é fundamental: “Quando acontece esse intercâmbio, a curiosidade das pessoas é despertada. Logo, muita gente vai se aproximar para conferir e contemplar o que está ornamentando aquele jardim, suas proporções e medidas, cores, formatos etc. O processo criativo torna-se mais visível e valorizado”.
César defende que a instalação correta da obra no local confere harmonia ao jardim. A disposição adequada da escultura evita que a mesma entre em conflito com o espaço e os outros itens que o compõe.
Desta forma, a obra deve ser criada levando-se em consideração as dimensões do jardim e suas peculiaridades. Peças maiores, por exemplo, pedem espaços abertos, amplos e mais simples. O artista e o paisagista devem ter sempre essa sensibilidade para compor um ambiente bem integrado e harmonioso.
Eu sou suspeito para falar das obras do Ricardo Carvão Levy, pois sou apaixonado pelo trabalho dele. Por isso postei algumas fotos das suas peças aqui. Assim a gente pode apreciá-las sempre que sentir necessidade de contemplar algo realmente belo! Quem sabe algum dia eu coloque uma obra assim no meu jardim! Sonhar não custa, não é verdade?
Confira logo abaixo a entrevista concedida pelo grande artista Ricardo Carvão Levy - Parte 1
Entrevista Programa Almanaque - Ricardo Carvão Levy - Parte 2
A fim de compor um jardim que tenha um toque de arte, vale investir em elementos como obras de arte, fontes, caramanchões, podas diferenciadas, mesas, cadeiras, bancos e luz, conforme a arquiteta Flávia Freitas. “Além de elementos reaproveitados usados de maneira inovadora, que dão ao projeto de paisagismo sensações harmônicas, criativas e sofisticadas.”


Blog Oficial Floricultura Lord Flores BH

Fontes:
• Paisagismo Brasil.
Estado de Minas
Blog Demais



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